Mas aí tinha o problema da calda. Sempre tive “medo” dessa calda, e receita que a Isa conseguiu não falava nada. Achava muito complicado untar a forma com ela, que vem fervendo e pode acabar queimando a gente porque gruda em tudo. E, ainda por cima, endurece rápido. Mas achei a solução: no livro “Todas as Técnicas Culinárias” (Le Cordon Bleu) tinha uma receita de calda caramelo que pareceu simples, testei e fiz só uma pequena alteração...
Pudim:
10 gemas
500 ml de leite integral
2 latas de leite condensado
Eu gosto de coar as gemas para tirar aquelas “coisinhas brancas” e a película... Mas tem gente que coloca direto. No liquidificador bata primeiro as gemas, rapidamente. Depois junte os demais ingredientes e deixe bater até misturar bem. Faça a calda.
Calda:
250 g açúcar
225 ml água
Numa panela misture o açúcar e água com uma colher (só um pouco), deixe ferver (sem mexer mais com a colher) e abaixe o fogo, balançando a panela de vez em quando para dourar por igual, até conseguir um tom dourado-escuro. Cuidado para não deixar escuro demais e queimar.
Ponto certo para desligar o forno: após, aproximadamente, 2 horas, você vai notar que a superfície do pudim ficou dourada (foto), e se mexer na forma do pudim vai ver que ele está consistente. Quando isso acontecer pode desligar o forno. Deixe esfriar antes de colocar na geladeira.
Gosto de deixar na geladeira por, pelo menos, umas 4 horas. O melhor é fazer de véspera e servir só no dia seguinte.
Desenformar: não é difícil. Passe uma espátula ou faca sem corte nas laterais da forma. Bata com cuidado a forma numa superfície lisa, usando um pano de prato para “amortecer” o impacto. Coloque um prato encima da forma (lembre que tem uma calda, então o prato não pode ser muito raso) e vire-a, batendo com as mãos no fundo da forma. Levante com cuidado e... Voilá!
E o que fazer com as claras?!